O comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Camorim, em Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio, morreu na manhã desta quinta-feira, após ser baleado durante uma operação no Morro da Glória, naquele município. O capitão Carlos Alberto Alves foi atingido por um tiro de pistola numa das pernas. A bala perfurou sua artéria femoral. Somente este ano 11 policiais militares foram mortos no estado.
Após ser atingido, o capitão Alberto chegou a ser levado para o Hospital municipal da Japuíba, mas havia perdido muito sangue. A ação da qual ele participava tinha o objetivo de retirar câmeras de monitoramento do tráfico instaladas no Morro da Glória.
O caso é investigado pela 166ª DP (Angra dos Reis). Em nota a Polícia Civil informou que "diligências estão sendo realizadas para esclarecer todos os fatos".
Em nota, a PM lamentou a morte do capitão e informou que ele estava na corporação desde 2002. Alberto deixa a mulher, também policial militar, e dois filhos. Não há informações sobre horário e local de sepultamento.
O prefeito de Angra, Fernando Jordão, lamentou a morte do PM em seu perfil no Instagram:
"Lamento profundamente a morte do capitão Carlos Alberto Alves, comandante da UPP do Camorim. Nas próximas horas terei reunião com o coronel Luiz Henrique Marinho Pires, secretário estadual de Polícia Militar do Rio de Janeiro. Também estou em contato com o governador Cláudio Castro, a bancada federal e os deputados estaduais para tratar da segurança pública em Angra e regão. Meus sentimentos a todas as famílias de policiais mortos defendendo a população".
O "dono" do Morro da Glória seria um homem conhecido como Léo do Peres, que não moraria em Angra. O chefe do tráfico na região é Pablo Miguel Rodrigues Pereira, o Bigode. O Disque-Denúncia divulgou um cartaz com a foto dele pedindo informações sobre sua localização. Bigode foi reconhecido por policiais durante uma operação no Morro da Glória.
Além de tráfico de drogas, Bigode, de 23 anos, responde também por porte ilegal de arma e homicídio.
O capitão Alberto foi o em Angra em menos de uma semana. No início da noite do noite de sábado, o cabo Fernando Figueira Machado, de 34 anos, lotado no 33º BPM (Angra dos Reis), foi baleado durante um confronto na localidade conhecida como Casinhas do Bracuí. O agente foi atingido na cabeça.
Na ocasião, a PM informou que Machado chegou a ser socorrido no Hospital da Japuíba, onde morreu. Na mesma operação, o cabo Luciano Julio Custódio foi atingido na região lombar.
na última terça-feira, dessa vez na capital. O sargento do 9º BPM (Rocha Miranda) Jefferson Alan Ferreira Cavalcanti morreu após ser baleado em Guadalupe, na Zona Norte do Rio. De acordo com a Polícia Militar, ele e sua equipe se deslocavam pela Favela do Muquiço quando sofreram um ataque a tiros. Somente este ano, 11 policiais militares —
Atingido no tórax, o agente chegou a ser socorrido por colegas de farda e levado para o Hospital estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes. Ele tinha 41 anos e estava na PM desde 2002. Em nota, a corporação lamentou a morte.
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investiga a morte de mais um policial militar: o sargento Marcelo Félix de Almeida, de 42 anos. Ele era lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Parque Proletário, no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio, e foi encontrado dentro de seu carro na noite do último dia 25. O veículo foi localizado carbonizado na Via Light, altura de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Mais cedo naquele dia, o PM teria trocado tiros com bandidos na Rua Maria Gama, na comunidade Bacia do Éden, em São João de Meriti, também na Baixada, e se ferido. O confronto com os criminosos teria ocorrido porque eles teriam visto a farda de Marcelo no carro e, assim, o reconhecido como policial. O sargento, que estaria a caminho de um churrasco, acabou sendo capturado.
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