Professora que imobilizou autor de atentado quebra o silêncio e revela detalhes do ataque

Em entrevista à imprensa, Cinthia Barbosa, a professora que imobilizou o adolescente responsável pelo ataque que resultou na morte de outra docente nesta segunda-feira (27), explicou que agiu por instinto. As imagens mostram Barbosa aplicando um “mata-leão” no adolescente, salvando a vida de outra professora que estava sendo esfaqueada. A professora conseguiu manter o garoto imobilizado, o que permitiu que a faca fosse recolhida.

Identificada como Cinthia Barbosa, ela revelou ter agido por instinto ao aplicar um “mata-leão” no adolescente, salvando a vida de outra professora que estava sendo esfaqueada.

Barbosa manteve o garoto imobilizado, permitindo que a faca fosse recolhida. Em seu relato, a professora admitiu não saber de onde veio o impulso para agir, mas acredita que tenha sido um instinto de proteção em relação à colega que estava sendo atacada.

Em entrevista à TV Bandeirantes, Barbosa afirmou que “eu creio que foi um instinto de proteção em ver uma colega de trabalho que está sempre ali, trabalhando com a gente”.

A professora Cinthia Barbosa, que imobilizou o adolescente autor de um atentado em São Paulo, concedeu uma entrevista explicando que agiu por instinto de proteção em relação à sua colega que estava sendo atacada.

Ela afirmou que tudo aconteceu muito rápido e que não tinha consciência da dimensão do que estava acontecendo. Cinthia também explicou que não teve sentimentos ruins durante o ocorrido e que correu em direção aos alunos que estavam fugindo.

Para imobilizar o adolescente, ela aplicou um mata-leão, que não o fez desmaiar, e pressionou o pulso do aluno para restringir a força da mão que segurava a faca. Cinthia acredita que as emoções viriam depois e que, ao observar o olhar do aluno, percebeu que ele teria matado mais pessoas se tivesse tido a oportunidade.

Em sua declaração, Cinthia Barbosa descreveu que tudo aconteceu em questão de segundos e que ela não tinha noção do que havia feito. Ela afirmou que nunca pensou no pior cenário possível e que agiu por instinto para proteger a colega de trabalho que estava sendo atacada.

Barbosa explicou que correu em direção ao ponto de onde os alunos estavam fugindo e que, ao chegar lá, viu a confusão e um fluxo de estudantes correndo. Ela disse que, sozinha, teria dificuldade para tirar a faca da mão do adolescente, que não desmaiou com o mata-leão, mas conseguiu pressionar o pescoço e o pulso do aluno para restringir a força da mão, o que permitiu que a coordenadora tirasse a faca.

A professora afirmou que as emoções vêm depois e que, quando os policiais chegaram, ela ainda não tinha noção do que havia acontecido e do que tinha feito. Sobre a colega que foi morta, Elisabeth, Barbosa destacou que era uma pessoa incrível e que realmente amava os alunos.