Caso Sophia: Laudo confirma que infelizmente seu padrasto realment...ver mais
22/02/2023

Laudo confirma estupro de menina de 2 anos; segundo padrasto, mãe dizia que partes íntimas de Sophia estavam 'ressecadas'

Sophia de Jesus Ocampo sofreu traumatismo na coluna cervical e morreu na última quinta-feira. Advogada diz que o Estado teve mais de 10 chances de salvar a vítima. Mãe e padastro estão presos

O laudo de necrópsia do corpo da menina , apontou que a causa da morte foi por traumatismo na coluna cervical e confirmou o estupro. Em entrevista ao GLOBO, o padrasto da vítima, Igor de Andrade, casado com o pai da criança, relatou que em uma das vistorias realizadas no corpo de Sophia após as suspeitas de maus-tratos foi observada uma fissura na região do ânus. Ao questionar a mãe sobre o ferimento, ela teria dito que a filha estava apenas “ressecada”.

— A gente perguntou à genitora sobre a situação da região íntima da Sophia, mas ela respondeu que ela só estava muito ressecada. Ela também chorava para dormir e quando a gente perguntava o que ela tinha, ela dizia "papai brigou e bateu" — relata.

Stephanie de Jesus Da Silva e Christian Campoçano Leitheim, mãe e padrasto da menina, estão presos preventivamente pelos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil e estupro de vulnerável.

A advogada Janice Andrade, que representa Jean Carlos e Igor, disse que, ao todo, o estado teve mais de 10 chances de evitar a morte de Sophia. Foram duas denúncias na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) e três pedidos de ajuda junto ao Conselho Tutelar. Um inquérito também foi encaminhado ao Ministério Público, que arquivou o caso. Além disso, as idas constantes da menina ao hospital deveriam ter estimulado os agentes de saúde a acionarem a assistência social, sob indícios de que a criança sofria agressão, explica a advogada:

— Todas as instâncias falharam com a Sophia. A polícia tem o poder de requerer uma medida protetiva, ainda mais que os pais tinham provas, com fotos e áudios das agressões. O Conselho Tutelar também poderia ter afastado a menina da mãe e do padrasto, mas não o fez. Falta investimento em centros efetivos de acolhimento às crianças e adolescentes, como direito fundamental garantido pelo ECA — afirma Janice.

Marcas de soco no corpo
Igor diz que não esquece o momento em que viu o corpo da enteada sem vida. Sophia tinha marcas de soco e lesões na região do tórax e da cervical, nariz e boca estavam com manchas de sangue e braços, rosto e olhos tinham hematomas. O padrasto relata que ele e Jean Carlos tinham denunciado a genitora diversas vezes, mas nenhuma providência foi tomada pela Justiça.

Sophia morreu na última quinta-feira (26), na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Coronel Antonino, no Centro de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. No prontuário médico da vítima consta que ela já havia sido atendida 30 vezes na UPA, uma delas por fraturar a tíbia.

De acordo com Igor e Jean Carlos, era comum Sophia chegar à casa deles com hematomas pelo corpo. No dia 31 de dezembro de 2021, um boletim de ocorrência foi registrado contra a mãe da criança por maus-tratos.

— Na primeira vez que denunciamos a genitora, porque me recuso a falar que ela é mãe, nossa pequena tinha chegado em casa com a perna toda roxa, com arranhões no rosto e no corpo. Tinha marcas de dedos, como se tivesse apanhado mesmo. Fomos até o Conselho Tutelar, que nos orientou a fazer um boletim de ocorrência, mas não deu resultado. O que propiciou as sucessivas agressões — afirma o padrasto.

O segundo B.O. foi formalizado em novembro do ano passado, quando a criança chegou na casa do pai com a perna quebrada. Questionada pelo responsável, Stephanie teria dito que a menina caiu no banheiro. Igor relata que a mulher não respeitava as regras da guarda compartilhada e impedia a menina de ver o pai.

Denúncia arquivada

A primeira denúncia foi arquivada pelo Ministério Público do Mato Grosso do Sul. O MP informou que foi registrado, em janeiro de 2022, um Termo Circunstanciado de Ocorrência por maus-tratos, na 10ª Vara do Juizado Especial Central.

Na época, foram ouvidas pela Polícia Civil a avó e a mãe da criança, que negaram os maus-tratos com a criança. Segundo o MP, o pai compareceu na audiência preliminar e informou perante a autoridade policial que os maus-tratos não voltaram a acontecer.

Sobre o segundo B.O., o MP confirmou que foi registrado junto à 11ª Vara do Juizado Especial, mas não foi repassado ao órgão.

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